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Evento preparatório discute Ideologia de Gênero, cura gay e despatologização da vida

Publicado em 17 março de 2016 às 17:42

Evento preparatório discute Ideologia de Gênero, cura gay e despatologização da vida

Como parte das atividades que antecedem o 9º Congresso Nacional da Psicologia (CNP), estudantes e profissionais de Psicologia se reuniram na noite desta quarta-feira (16) para discutir Ideologia de gênero, cura gay e despatologização da vida. A atividade aconteceu no auditório do CRP-03 e foi promovida pelo Grupo de Trabalho Psicologia, Sexualidades e Identidades de Gênero (GTPSIG).

O encontro contou com a presença da Ativista Transfeminista Interseccional e Mestra em Cultura e Sociedade (UFBA), Viviane Vergueiro e das psicólogas, Suely Aires e Rosângela Castro.

Durante o evento, Viviane Vergueiro apresentou os principais pontos de sua pesquisa de mestrado que aborda as identidades de gênero, ciência e os projetos coloniais no novo mundo. Vergueiro ainda pontuou sobre problemas enfrentados pelas transexuais, principalmente as mais desfavorecidas. “É preciso pensar em políticas públicas e questões de saúde que atinjam as transexuais desassistidas socialmente e economicamente. Devemos considerar políticas públicas e diversas assistências para essas pessoas e como podemos dialogar com o Judiciário e com a educação para trazer a tona essas questões”.

A professora Suely Aires fez pontuações sobre a categorização da vida. “Nós minimizamos e naturalizamos a morte de uma/um transexual ao saber que este sujeito estava na prostituição. O direito à vida deve ser assegurado a todos e todas”. Aires também trouxe para discussão a homogeneização dos seres humanos. “Existe uma tentativa muito grande de homogeneização das pessoas, o que pode levar a destruição das singularidades. A patologização do ser gay, leva ao não conhecimento do sujeito enquanto único, só permite conhecer o objeto do saber médico, psíquico”. A professora lembrou que a Psicologia não deve ser separada da política. ”A Psicologia não pode dissociar suas práticas da política e deve, portanto, colocar em questão qualquer patologização, porque esta se coloca em relação a anormalidade, que é diferente”, afirmou.

Mediadora da mesa, a professora Rosângela Castro apresentou como questionamento o teor religioso aborda a ideia de ser gay, transexual ou outros gêneros. “A ideia de tratar a homossexulidade e também outros gêneros, como doença está calcada em uma noção de pecado, de uma determinada religiosidade, então precisamos discutir sobre esse assunto”.

Questões levantadas

Ao final das discussões, as/os participantes colocaram em debate o cenário atual da Psicologia e seus novos desafios. As/os estudantes presentes também ressaltaram a importância de melhorias nos currículos acadêmicos para uma formação mais completa.

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