Publicado em 08 março de 2024 às 17:39

Hoje é comemorado um dos dias mais importantes do calendário mundial. Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o 8 de março marca a luta pelos direitos das mulheres na busca por uma sociedade mais justa e igualitária.
Algumas histórias giram em torno da criação desta data. Uma delas ocorreu em 1910, durante o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, quando Clara Zetkin, feminista e sufragista alemã trouxe a proposta sem estipular o dia específico a ser comemorado. Já uma outra versão associa o Dia Internacional das Mulheres ao incêndio da fábrica têxtil Triangle Shirtwaist, em Nova York (EUA), no ano de 1911. A tragédia fez 146 vítimas, na maioria mulheres, o que trouxe à tona a precariedade em que era submetida a classe trabalhadora. No entanto, naquele período já estavam acontecendo diversos movimentos em várias partes do mundo com o intuito de reivindicar, principalmente, melhores condições de trabalho e a participação das mulheres na política.
Com tantas mobilizações, as mulheres foram conseguindo mudanças significativas ao longo dos anos. Todavia, é fundamental reforçar a luta pela garantia dos direitos já estabelecidos e avançar em novas conquistas. No caso do Brasil, alguns dados chamam atenção no que diz respeito à violação desses direitos. Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), o país ocupa o 5º lugar no ranking mundial de feminicídios. Além disso, é o país que mais mata pessoas trans e travestis, de acordo com o Dossiê Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasileiras da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).
Em 2022, o Brasil estava no 94º lugar entre 146 nações no quesito desigualdade de gênero. As mulheres ainda são as que possuem remuneração inferior no mercado de trabalho, acumulam tarefas domésticas, são minoria nos espaços de poder, são as mais sofrem com ansiedade e depressão, e estão inseridas em situações de vulnerabilidade constante, sobretudo quando se trata de mulheres indígenas, negras, PCDs, em situação de rua, entre outros marcadores.
A pauta das mulheres está sempre presente nos trabalhos realizados pelo Conselho Regional de Psicologia da Bahia (CRP-03). A autarquia possui materiais, realiza eventos e se envolve em ações sobre a temática. No dia de hoje, o Conselho reforça a importância da efetivação de Políticas Públicas, fim das violências e igualdade de direitos. Lembramos também que a Psicologia brasileira é formada em sua maioria por mulheres, segundo levantamento do Conselho Federal de Psicologia (CFP).
Por uma sociedade sem violências, até que todas as mulheres estejam livres e vivas.
Confira as dicas de leitura sobre o tema.
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