Publicado em 10 outubro de 2022 às 19:16
Comemorado no dia 10 de outubro, o Dia Mundial da Saúde Mental foi instituído pela Federação Mundial de Saúde Mental, no ano de 1992, a fim de chamar atenção para os cuidados com a saúde mental da população de todo o mundo. Na última sexta-feira, 7 de outubro, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) lançou a campanha #FaçaSuaParte, com o objetivo de apoiar a saúde mental e combater os estigmas e preconceitos contra as pessoas que buscam ajuda.
Com a pandemia da COVID-19 foi possível perceber um grande impacto na saúde mental das pessoas e o agravamento de condições já existentes. No que diz respeito ao Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) produziu em 2019, um levantamento que apontou o país como o mais ansioso do mundo e um dos líderes em casos de depressão. A pandemia intensificou este cenário. Segundo uma pesquisa liderada pela Universidade Estadual de Ohio (EUA), o Brasil permanece nas primeiras posições em índices das duas doenças, além de apresentar um aumento de 25% nestes casos. O isolamento social contribuiu para este crescimento, porém é importante lembrar que brasileiras e brasileiros sofrem com desigualdades sociais e incertezas em relação à renda, emprego, entre outros determinantes.
A saúde mental é um direito de todas/os e deve ser vista como compromisso. O Conselho Regional de Psicologia da Bahia (CRP-03) aproveita esta data para reiterar a necessidade de se debater políticas de saúde mental durante todo o ano e não somente em datas específicas. Psicólogas e psicólogos estão sendo bastante demandadas/os diante da conjuntura atual e é fundamental uma atuação comprometida com os Direitos Humanos e com as realidades, principalmente, das populações mais vulneráveis.
É importante lembrar que a 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental (CNSM) realizada pelo Ministério da Saúde e apoiada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) está prevista para acontecer em maio de 2023, com o tema “A Política de Saúde Mental como Direito: Pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS”. A última Conferência aconteceu em 2010 e é imprescindível que a categoria entenda como este espaço é essencial para a construção democrática de diretrizes sobre a saúde mental e o fortalecimento dessa política.
No dia de hoje, o CRP-03 reforça a luta pela defesa de uma política de saúde mental pública, de qualidade e antimanicomial.
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