Publicado em 09 março de 2017 às 15:08

Nessa quarta-feira, 8 de março, o Conselho Regional de Psicologia participou de uma ação de mobilização internacional em defesa dos direitos das mulheres. A marcha, que em Salvador aconteceu na praça da Piedade, movimentou estudantes, organizações políticas e da sociedade civil na luta contra a violência de gênero e a favor da garantia de direitos das mulheres.
A mobilização fez parte da Greve Geral Internacional de Mulheres, ação iniciada nos Estados Unidos, mas que no último dia oito alcançou 60 cidades brasileiras e cerca de 50 países. Com o objetivo de celebrar as conquistas e exigir igualdades nas relações de gênero, o movimento este ano teve como tema “Se nossas vidas não importam, produzam sem nós”.
Para a coordenadora do Grupo de Trabalho em Relações de Gênero e Psicologia, Darlane Andrade, o 8 de março representa uma data de lutas. “Esse ano é um ano significativo porque se comemora os 100 anos do 8 de março. É uma data para lembrar das nossas conquistas, da conquista do voto e dos espaços de poder, dentre muitas outras. Considero que essa luta deve se estender por todo ano e que a categoria deve se juntar, porque somos muitas”, acredita.
A coordenadora lembra, também, da importância da data para a Psicologia. “Esse é um momento muio importante para todas as mulheres e, no campo da Psicologia, ele é significativo. No Brasil, nossa profissão é eminentemente feminina: somos 89% de mulheres. Daí a importância das psicólogas considerarem essa característica primordial da categoria. Temos que lutar pelos nossos direitos, principalmente, o direito ao trabalho digno e o respeito à nossa profissão”, acredita.
Grupo de Trabalho em Relações de Gênero e Psicologia
No CRP-03, a discussão sobre a temática é feita no GTRGP – Grupo de Trabalho em Relações de Gênero e Psicologia. O Grupo, através do diálogo com outras comissões, da produção de notas, cartas e ofício e da promoção de debates sobre o assunto, busca refletir sobre as implicações das relações de gênero na Psicologia, estimulando um discurso que questione práticas pessoais e profissionais que sustentam as desigualdades de gênero.
O GTRGP realiza reuniões mensais abertas que são divulgadas na agenda do CRP-03. Suas publicações podem ser conferidas aqui.
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