Publicado em 01 dezembro de 2023 às 19:55

Data deve ser pensada para reafirmar o compromisso da Psicologia com a defesa dos direitos das pessoas com HIV/Aids
Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial de Luta contra a AIDS tem o intuito de divulgar informações para a sociedade sobre as formas de prevenção, além de combater o preconceito em relação às pessoas que vivem ou convivem com HIV/AIDS.
De acordo com o UNAIDS, programa conjunto das Nações Unidas que tem como objetivo liderar e coordenar a resposta global à epidemia de HIV/AIDS, a data de hoje pretende destacar que o mundo pode acabar com a AIDS, partindo da ideia de liderança das comunidades: “Comunidades conectam serviços de saúde pública com as pessoas, colocando-as no centro da resposta, constroem confiança, inovam, monitoram a implementação de políticas e serviços, e responsabilizam os setores provedores. Mas, por diversos fatores, as comunidades estão sendo impedidas em sua liderança. Falta de financiamento, obstáculos políticos e regulatórios, limitações de capacidade e repressões à sociedade civil e aos direitos humanos de comunidades marginalizadas obstruem o progresso dos serviços de prevenção e tratamento do HIV são alguns desses fatores”.
Em relação ao número de casos no Brasil, dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde de 2021 indicam um aumento de diagnósticos de HIV/AIDS na população negra, nos últimos anos. A importância do registro da cor, raça e etnia nos boletins de saúde são avanços importantes para pensar políticas públicas específicas, para a luta contra o estigma sobre o vírus e a realização de uma política de vida como contraposição à necropolítica, contribuindo para a defesa dos direitos humanos.
Em 2020, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) lançou a edição revisada da publicação intitulada Referência Técnica para Atuação de Psicólogas(os) nos Programas de IST/HIV/aids, elaborada pelo Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP). O documento atualizado levou em conta as mudanças da sociedade na última década, além de considerar a presença significativa de psicólogas/os deste campo de atuação. Disponível no site do CFP, a Referência tem a proposta de servir como instrumento de orientação e qualificação da prática profissional, construindo práticas de proteção integral e promoção de Direitos Humanos.
É dever da Psicologia lutar em defesa da proteção dos direitos, pelo respeito às pessoas com HIV e chamar atenção para a precarização dos serviços ofertados para esse público.
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