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Conheça referências para atuação da/o psicóloga/o no enfrentamento ao racismo e na promoção da igualdade

Publicado em 28 janeiro de 2020 às 18:19

Conheça referências para atuação da/o psicóloga/o no enfrentamento ao racismo e na promoção da igualdade

Foi com o livro Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro em ascensão social que a psicanalista Neusa Santos apresentou, em 1983, um importante marco para o  debate sobre Relações Étnico Raciais e sofrimento psíquico. De lá para cá, várias iniciativas têm sido feitas para ampliar a compreensão acerca do papel da Psicologia no enfrentamento ao racismo.  

Durante live (transmissão on-line no Instagram) realizada, nesta segunda-feira (27) pelo Conselho Regional de Psicologia da Bahia (CRP-03) sobre temáticas relacionadas à saúde mental, a psicóloga Jeane Saskya Campos Tavares (CRP-03/2458), que também administra a página no Instagram Saúde Mental da População Negra,  fez apontamentos sobre como o racismo estrutural impacta na saúde mental de pessoas negras. 

Na oportunidade, a doutora em Saúde Pública pelo Instituto de Saúde Coletiva da UFBA (ISC/UFBA) e docente da Universidade Federal do Recôncavo, compartilhou referências para atuação da psicóloga/o no enfrentamento ao racismo e na promoção da igualdade. De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Psicologia N.º 018/2002, psicólogas/os atuarão segundo os princípios éticos da profissão contribuindo com o seu conhecimento para uma reflexão sobre o preconceito e para a eliminação do racismo. 

Confira as referências indicadas:

REFERÊNCIAS TÉCNICAS

Conselho Federal de Psicologia. Relações Raciais: Referências Técnicas para atuação de psicólogas/os. Brasília: CFP, 2017.

Conselho Federal de Psicologia. RESOLUÇÃO CFP N.º 018/2002. Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação ao preconceito e à discriminação racial. Brasília: CFP, 2000.

 

PUBLICAÇÕES

ALMEIDA, S. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Editora Letramento., 2018 

BENTO, Maria Aparecida. S. Branqueamento e branquitude no Brasil.  Carone, I. & Bento, M. A. S. (Orgs.). Psicologia social do racismo. Estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil Petrópolis: Vozes, (2002). 189 p

Damasceno, Marizete Gouveia, Zanello, Valeska M. Loyola. Saúde Mental e Racismo Contra Negros: Produção Bibliográfica Brasileira dos Últimos Quinze Anos. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(3), 450-464, 2018. https://dx.doi.org/10.1590/1982-37030003262017

Damasceno, Marizete Gouveia, Zanello, Valeska M. Loyola (2019). Psicoterapia, raça e racismo no contexto brasileiro: experiências e percepções de mulheres negras . Psicologia Em Estudo, 24. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v24i0.42738

DiAngelo, R. (2018). Fragilidade branca. Revista ECO-Pós, 21(3), 35-57. doi:https://doi.org/10.29146/eco-pos.v21i3.22528

FARO, André; PEREIRA, Marcos Emanoel. Raça, racismo e saúde: a desigualdade social da distribuição do estresse. Estud. psicol. (Natal),  Natal , v. 16, n. 3, p. 271-278, Dec. 2011.

MBEMBE, A. Necropolítica. Arte & Ensaios.  revista do ppgav/eba/ufrj n. 32, dezembro, 2016. 

MUNANGA, K.; GOMES, N. O negro no Brasil de hoje. Saão Paulo: Global, 2016.

SMOLEN, Jenny Rose; ARAUJO, Edna Maria de. Raça/cor da pele e transtornos mentais no Brasil: uma revisão sistemática. Ciênc. saúde coletiva,  Rio de Janeiro , v. 22, n. 12, p. 4021-4030, dez. 2017 . 2019.

SCHUCMAN, Lia Vainer.  Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: Raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. São Paulo: Annablume, 2014. 

SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se negro- As vicissitudes da Identidade do Negro Brasileiro em Ascensão Social. Ed. Graal: Rio de Janeiro, 1983.

Tavares, Jeane Saskya Campos, & Kuratani, Sayuri Miranda de Andrade. (2019). Manejo Clínico das Repercussões do Racismo entre Mulheres que se “Tornaram Negras”. Psicologia: Ciência e Profissão, 39, e184764. Epub 27 de junho de 2019.https://dx.doi.org/10.1590/1982-3703003184764hslz

WERNECK, Jurema. Racismo institucional e saúde da população negra. Saude soc., Set 2016, vol.25, no.3, p.535549.

 

AUDIOVISUAL:

ARBEX, D.; MENDZ, A. Holocausto Brasileiro. [Arquivo de Videoclipe]. Direção de Daniela Arbex e Armando Mendz. Brasil, 2016, 90 min, color, son.

Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. História da Psicologia e as Relações Étnico Raciais. Youtube. 31 ago. 2016. Disponível em <https://youtu.be/kWxksk-c_0I>

Conselho Federal de Psicologia. Não é o q ue Parece Série 2 DVD2 p1 – Preto no Branco. Youtube. 02 ago. 2011. Disponível em < https://youtu.be/-34wKo5D-w4>

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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