Publicado em 14 março de 2016 às 04:59

O CRP-03 realizou na manhã do último sábado (12/03), mais um evento preparatório para o 9º Congresso Nacional da Psicologia (CNP). A atividade teve como tema “Circunstâncias culturais do mundo do trabalho e alternativas e emancipação dos trabalhadores: construção de novas formas de sociabilidade” e aconteceu na sede do Conselho. O psicólogo social Odair Furtado abriu as discussões sobre o assunto.
Cenário político do país, políticas públicas, Sistema Único de Saúde (SUS), o trabalho das/os profissionais de Psicologia e outros pontos de debate foram trazidos na fala de Odair Furtado. Durante o evento, o psicólogo e ex-presidente do Conselho Federal de Psicologia pontuou a inserção das/os profissionais nas políticas públicas: “Existem 250 mil psicólogas/os no país e grande parte delas/es estão atuando nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). A política pública é uma alternativa de emprego mesmo com suas precariedades”, falou. Para o convidado é necessária a busca por novas formas de trabalho e ressaltou a importância do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP): “É preciso lembrar que temos um instrumento importante e deveria ser mantido. O CREPOP, através das suas pesquisas, ajuda a identificar pessoas que estão elaborando novas ferramentas”, disse.
Segundo Odair, o perfil de boa parte da categoria mudou ao longo dos anos. “Quem optou por ser profissional liberal não trabalha exclusivamente nos consultórios. Essas pessoas possuem múltiplas funções tais como professora/r de universidade; consultora/r e, em muitos casos, buscam alternativas fora da profissão”, disse. De acordo com o psicólogo, os Conselhos também possuem o papel de valorizar o profissional que está no serviço público. “O Conselho deve alertar para a formação da/o psicóloga/o e garantir a melhor atuação possível dessas/es trabalhadoras/es nos serviços, pois é ali que ela/e vai se desenvolver”, pontuou.
CNP
Na atividade, a construção das propostas para o 9º CNP também foi debatida pelo psicólogo. Odair afirmou que as proposições devem ser produzidas em caráter duradouro, a exemplo das matrizes que dizem respeito aos direitos LGBT. “Na Psicologia brasileira existe um polo contrário que defende a cura gay e outros retrocessos. Consideramos que isso fere a perspectiva dos direitos humanos”, explicou.
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