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Mesa sobre produção de subjetividade e o compromisso ético-político da Psicologia abre segundo dia da Mostra

Publicado em 11 agosto de 2016 às 19:14

Mesa sobre produção de subjetividade e o compromisso ético-político da Psicologia abre segundo dia da Mostra

No segundo dia de atividades, 11 de agosto, a I Mostra de Práticas em Psicologia e Políticas Públicas da Bahia iniciou a manhã, com uma reflexão sobre o compromisso ético-político da profissão e a produção de subjetividade. José Moura, professor da Universidade de São Paulo (USP) e Thaís Goldstein, professora da Universidade Paulista (UNIP) foram as/os psicólogas/os convidadas/os para discutir a respeito do tema. O evento segue até sexta-feira (12), no auditório da Uneb, em Salvador.

Estudantes e profissionais de Psicologia puderam participar das discussões com experiências e percepções sobre temática. As/os convidadas/os trouxeram para o debate, alguns exemplos de sofrimentos vivenciados pelas minorias, muitas vezes naturalizados pela sociedade. José Moura reafirmou a necessidade de compreender o sentido da atenção psicológica em assuntos políticos: “Está em jogo a importância de entender que problemas políticos se revelam ainda mais claramente, quando são percebidos como problemas psicológicos”, pontuou. O professor também fez questão de ressaltar o papel da/o psicóloga/o nesse tipo de situação:  “A não compreensão social desses fenômenos levam à falta de superação e cura, das pessoas individualmente afetadas. É muito difícil explicar o desprezo dos racistas pelas/os negros, por exemplo. Se quisermos viver em um país sem racismo, este sentimento precisa ser compreendido e é tarefa da/o psicóloga/o participar ativamente disso”, completou.

Durante a sua fala, Thaís Seltzer Goldstein lembrou a existência de toda uma construção social e histórica para os comportamentos subjetivos. Segundo a professora, a produção do sofrimento é um fenômeno histórico, que se apresenta de maneira única no sujeito. “A ancestralidade da subjetividade está presente nos sofrimentos dos indivíduos e nos relatos que escutamos nos serviços, nos consultórios. Isso nos faz lembrar que é necessário fazer o caminho oposto para entender como alguns indivíduos agem de maneira superior”, falou.

A mostra acontece até esta sexta-feira (12). As inscrições ainda podem ser feitas no local.

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