Publicado em 08 março de 2016 às 19:24

Promovida pelo Conselho Regional de Psicologia, a atividade acontece nesta quinta-feira em comemoração ao Dia Internacional da Mulher
Violência de gênero, transexualidade, raça e geração são pontos de discussão da próxima atividade organizada pelo Conselho Regional de Psicologia da Bahia (CRP-03). Com inscrições gratuitas, a roda de conversa celebra o dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, com uma apresentação artística do grupo Feminária Musical. O evento acontece nesta quinta-feira (10), a partir das 17h, na sede do Conselho, na Rua Aristides Novis, 27, Federação, em Salvador.
Na opinião de uma das organizadoras do evento, a psicóloga Helena Miranda, a comemoração do 08 de março é significativa e de grande relevância: “A data é necessária para estimular a reflexão e o engajamento a favor da igualdade entre homens e mulheres, do respeito às diferenças de gênero e do estímulo à uma sociedade mais justa e ética”, frisou. A psicóloga e também coordenadora do Grupo de Trabalho Relações de Gênero e Psicologia (GTRGP) comenta que o sofrimento psicológico causado pela violência de gênero é um dos principais assuntos estudados pelo GT. “Entendemos que a Psicologia possui o compromisso ético de estimular o desenvolvimento deste tema em uma profissão composta por 88% de mulheres no Brasil”, afirmou Helena.
Violência
Segundo o Mapa da Violência 2015, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), 55,3% dos homicídios cometidos contra mulheres, no Brasil foram praticados em ambiente doméstico. De acordo com Verena Souto, psicóloga da Unidade Móvel de Acolhimento às Mulheres em Situação de Violência, a violência de gênero é um problema de saúde pública.
Para Verena, o Estado tem o dever de promover ações de proteção às vítimas, prevenção e erradicação deste tipo de crime. “Tratar de violência doméstica e familiar é algo muito delicado, pois as mulheres que entram nos serviços estão extremamente fragilizadas e muitas vezes não encontram apoio na família. Muitas delas carregam consigo as crenças e ideologias de uma sociedade patriarcal que submete a mulher a condições de violência e subserviência”, explicou a psicóloga.
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